quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E as comilanças dessa vida...

Que ótimas refeições eu andei fazendo esses últimos tempos. Andava meio preguiçosa e rotineira, voltando muitas vezes nos mesmo lugares. Aí deu aquele bode, a vontade de descobrir novos temperos. Pesquisa alí, fuça aqui e olha as coisas boas que eu provei.

Brunch no Prune (54E 1st street - 212 677 6221) - Pequeno, disputado e mais aconchegante impossível. Tanto o lugar quando a comida. É o brunch mais gordo e cura ressaca do planeta. Os bloody marys são a especialidade do bar, enquanto da cozinha saem ovos de todos os jeitos, french toasts (a versão americana da rabanada) e a minha escolhida Dutch Style Pancakes, uma pancake gigante assada com peras e servida com uma linguiça deliciosa (não se assustem) e muito maple syrup.
panqueca ao forno com pera
o disputado salão do Prune
Tapas na Casa Mono (125E 17th street - 212 253 2773) - Sem reserva, esperamos no bar Jamon, ao lado do restaurante e dos mesmos donos, acompanhados de Jamon Iberico e vinho espanhol. O restaurante é um caso a parte. Estávamos em 3 então pedimos 2 ou 3 pratos cada, como sugeriu o garçom (são tapas = porções menores). Eles organizam a ordem e vão mandando os pratos da cozinha aberta e super agitada. Um nocaute atrás do outro. Bolinhos de bacalhau, sardinhas assadas com salada de maça, foie gras com 5 cebolas, camarão com anchovas e creme de ovos, striped bass(peixe) grelhado, cordeiro confit com couve flor gratinada. Foi difícil elencar os pratos vencedores. Rimos e comemos feito loucos com um dos nossos padrinhos de casamento. Daquelas noites que ficam pra história.
 a cozinha da Casa Mono, foto NYTimes
algumas das tapas incríveis, foto Wallflour.com

Ceia de Thanksgiving no Peel's (325, Bowery St - 646 602 7105) - Esse restaurante nem abriu e já virou parada obrigatória na região da Bowery. Isso porque quem faz ele, sabe fazer direito e acerta. É dos mesmos donos do Freeman's, outra parada obrigatória alí na região. Só que esse é mais arrumadinho, mas continua aconchegante e com o mesmo estilo de comida americana bem rústica que fez o Freeman's famoso. A ceia teve peru, stuffing, molho de cranberry, couve de bruxelas refogadas. Tudo delicioso. Um conhecido que se hospedou pela região, passou a semana comendo lá todos os dias. Ah, e além do restaurante, tem um café no primeiro andar com pães e pastries lindos. Descobri um tal de pecan sticky bun, que é de se lambuzar, um pão doce e fofinho coberto por nozes pecans e uma calda de açúcar mascavo que é um sonho.
a fachada do Peel's - foto do Guest of a Guest

Teve mais comilanças incríveis, mas deixo para outros posts, antes que eu receba um email da minha mãe falando que 6 meses antes do casamento não dá pra fazer tanta extripulia. Tá bom, prometo que estou indo com calma.

Pecados Capitais

foto: getty images
Eu ando pensando muito em coisas que os restaurantes fazem que e as pessoas odeiam. Ou o inverso disso, coisas básicas, que se não feitas da maneira correta a gente reclama e resolvi escrever esse post de pecados. Esses foram os que, de cara, eu lembrei. 

#1 - Pão frio - é praxe aqui em NYC o couvert ser pão com manteiga. E como é de graça, a gente não reclama. A minha implicação é: porque trazer o pão frio a mesa já que a gente sabe que tá rolando um forno quentinho na cozinha? 2 minutos no forno e a alegria do comensal é muito maior. Pão quentinho, por favor! 

#2 - Coca de máquina - Até entendo que alguns dos chefs de cozinha nem consideram refrigerante algo bebível, ou à altura de suas criações, mas uma vez que o restaurante optou por servi-lo que o faça da melhor maneira. E não existe melhor maneira que mini Coca-cola na garrafa de vidro. Trincando de gelada  e cheia de gás.


#3 - Pocinha de gelo - Essa vai soar coisa de quem tem DOC. Mas eu odeio quando o garçom traz o copo com gelo e metade do gelo já virou pocinha no fundo do copo. Parece neura minha, mas o principio básico do gelo é refrigerar e não diluir a bebida em água.

#4 - Reserva x Mesa Vazia - Se tem coisa que se respeita em NYC é reserva. Se você tem e chega no horário, sua mesa está lá te esperando. Se você não tem, fica o risco de esperar. Até aí tudo bem. O chato é quando você resolve arriscar, vai pro bar esperar enquanto tem mesas às moscas esperando as pessoas com reservas que resolveram se atrasar. Isso sim é que é sacanagem. Se eu tivesse um restaurante, a reserva teria tolerancia. 15 ou 20 minutos de atraso, perdeu a mesa amigo! Mas como eu ainda não tenho, fica a reinvidicação.

#5 - Faca sem fio - Nem em restaurante japones onde se come de palito. Se tem faca na mesa ela tem que funcionar direito. Tem coisa mais desconfortável que ser obrigado a rasgar pizza com a faca ou brigar com o bife? Merecemos talheres afiados!

E você? ajude a preencher a lista, o que mais te faz azedar a cara num restaurante?  

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O fim de ano chegou

Vir embora do Brasil me dá um aperto no coração, sempre que volto fico uns 3 dias meio borococho (nunca tinha reparado na grafia quase indigena dessa palavra). Segunda feira, eu cheguei com minha rinite nas alturas e sob um tempo gelado e sem graça. Pelo caminho do taxi vim observando a cidade cinzenta, com as árvores douradas de outono e suas folhas no chão, sendo pisoteadas pela confusão cotidiana, o trânsito, a pressa. Geralmente essa cenário me daria um frio na barriga, essa coisa de ter que se encaixar novamente na rotina, voltar a pensar em inglês, me atualizar do que tem acontecido por aqui, que preguiça! Mas por algum motivo desconhecido me senti tranquila dessa vez, automaticamente encaixada e confortável na minha posição, e preferi não questionar muito o porquê.

Nas minhas primeiras andanças, notei uma cidade diferente, transformada da que eu deixei 15 dias atrás. Casacos e botas estão por todos os lados e o dia está mais curto. As músicas natalinas já tomaram conta das lojas e o cheiro de canela e gengibre se espalhou por todos os Starbucks. Isso sem falar nas vitrines e na poesia que se transforma o Central Park com a pista de patinação e os tocadores de sax que fazem muito mais sentido nessa época do ano. Me senti apaixonada pela cidade de novo. Porque tenho muito trabalho até o final do ano e não existe lugar com uma energia mais contagiante que aqui. Parece esquisito se for pensar no frio que está à caminho, mas quem vive aqui entende o que estou falando. Deixei a borocochisse de lado e investi no que há de mais divertido nessa época: comprei minha árvore de natal e os ornamentos que achei mais lindos, comprei tickets para finalmente assistir as Rockettes no Radio City e me prometi construir uma gingerbread house bem maior que a do ano passado.


PARA COMPRAR A ÀRVORE

Home Depot - 40W 23rd street (entre 6th e 5th avenidas)

Floral District - o quarteirão da rua 28 entre a 6th e 7th avenidas é um corredor de lojas de plantas naturais e artificiais a preços ótimos.


ENFEITES DE NATAL

Macy's - na loja de manhattan eles montam um andar inteiro só de enfeites, tem para todos os gostos e é um sonho!

Kate's Paperie- a loja que eu trabalho recebei com enfeites lindos. O tema é marrocoan christmas, tudo em dourados e cores quentes, até um camelo gigante cheio de estrelas de natal foi parar parar lá. Vale conferir. 72 Spring St. (Soho) e 140W 57th street (midtown)

Jamali Garden - esse é o endereço que os decoradores não contam por nada. É uma loja de suprimentos para decoradores que na época do natal abre o segundo andar só com enfeites. Foi onde eu comprei minhas bolas de feltro, mas tem vários estilos.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sensor

Acho que deve ser meio redundante falar da minha paixão por gadgets de cozinha, mas minha última aquisição, que obviamente foi pra cozinha, não exatamente tem ligação direta com com comida, e sim com limpeza. E eu estou amando ela. É esse dispenser de detergente, você aproxima a bucha ou sua mão perto dele e pronto. Ele dispara a quantidade de detergente selecionada sem você ter que encostar a mão em nada. Muito banheiro de shopping center, um luxo! E o melhor é que eu não preciso ficar mais com aqueles frascos de detergentes feiosos em cima da pia. Muito mais legal.

Está a venda do Bed Bath and Beyond. O fabricante tem vários outros produtos legais, olha aqui

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Familia

Existe um conceito dentro do mundo gastronômico que eu gosto muito que é o dos restaurantes irmãos, basicamente é a mesma idéia de uma família. Os pais têm um filho, o primeiro restaurante, ele cresce forte e bonito, fica famoso e conquista sua autonomia. Então os pais ficam com aquele gostinho de quero mais. Daí trabalham num segundo projeto, que nasce com a mesma essência, mas com características bastante particulares. Quando você o visita, sente algo familiar e diferente ao mesmo tempo, sabe que ele é do mesmo sangue, mas tem uma personalidade única. A mesma coisa acontece com o terceiro, o quarto, o quinto... e a familia cresce. Exemplos bem sucedidos, em São Paulo, os Astor Brás Original Pirajá da Silva, por aqui, os Balthazar Morandi Minetta Pastis, ou os French Laundry Per Se Bouchon.

O que me faz gostar muito dessa maneira de expandir dentro do mercado de restaurantes tem muito a ver com o que eu acredito ser uma das coisas mais legais em ir até a um estabelecimento: vivenciar um momento incomum de descobertas, seja no cardápio, nas bebidas, no astral do ambiente. E porque eu sou super contra àqueles que viajam quilometros para comer no mesmo restaurante que tem na sua cidade. Ou porque eu acho que grandes chefs que espalham seu filho único por diversas capitais importantes do mundo são no fundo preguiçosos e/ou  pouco criativos, e realmente não enxergam que estão limitando suas próprias possibilidades. Pronto falei.

Ter vários filhos e respeitar suas individualidades pode dar trabalho, mas que graça têm ter dois amigos que falam exatamente dos mesmos assuntos? se vestem da mesma maneira? Ai que preguiça. Parabéns aos chefs de filhos diferentes, aqueles que gostam de imprimir sua essência em formatos diferentes, aqueles que a gente fica ansiosamente aguardando o próximo bebê ao mesmo tempo que não deixamos de ir na colação de grau do primogênito.

PS. Eu realmente não sei porque falei desse assunto, muito mesmo dessa maneira meio manifesto (nem sou revoltada). De qualquer maneira fica uma lista de familias legais aqui que merecem sua confiança.
fachada do Balthazar

Nome do Pai: Keith McNally
Balthazar, o primogênito
Pastis, o descolado
Morandi, o caseirinho
Minetta Tavern, a única filha, super disputada
Pulinos, o rock'n roll
salão do Per Se, em NY
Nome do Pai: Tomas Keller
French Laundry, o filho perfeito
Per Se, o filho perfeito que foi morar na cidade grande
Bouchon, o acessível
ABC Kitchen, o novo descolado do pedaço
Nome do Pai: Jean-Georges Vongerichten
Jean-Georges, sua excelência
Mercer Kitchen, o artista bem sucedido
Spice Market, o concebido nas Índias
ABC Kitchen, o hipster

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Shabby

Shabby em português significa, gasto, surrado. Shabby chic é o desgastado legal. Um estilo de decoração que usa peças antigas e desgastadas para dar aconchego ao ambiente. A precursora desse estilo aqui nos EUA, é a decoradora Rachel Ashwell, que até 2009 tinha várias lojas espalhadas por todo país. Até o business afundar em dívidas e fechar as portas naquele mesmo ano. E eu ficar a ver navios já que descobri tudo isso através de uma amiga que arrematou as 2 últimas cadeiras Louis XV por uma mixaria na tal loja que tava fechando na semana seguinte. A amiga me contou que a loja era o máximo, já que quando a gente foi já tava com cara de "Familia muda e vende tudo". Parece que a decoradora não era boa administradora e por isso tudo aconteceu. A verdade é que apesar de adorar o estilo que depois fui pesquisar, nunca tinho a chance de entrar na loja de verdade, já que peguei o bonde meio atrasado.


O bom é que o bonde às vezes passa de novo no mesmo ponto. Um grupo de investidores organizou as finanças de decoradora e agora abriram 3 lojas bem contidas, se comparada com as anteriores. Uma aqui em NY, para minha alegria. Eu fui dar um pulo lá outro dia e tudo é exatamente como eu imaginava. Lindo, antigo, usado, romântico, aconchegante....   e caro. Mas vale para inspirar e comprar uma besteirinha que pode ser uma toalha de lavado ou uma fronha. Compra o par um de cada vez se vc achar muito absurdo.

As fotos são de ambientes feitos pela Rachel Ashwell. Dá pra ter uma idéia do que você encontra na loja.

Rachel Ashwell Shabby Chic Couture
117 Mercer St - entre Prince e Spring streets

Prenda

crédito da foto 

Não tem adjetivo que me faz lembrar mais a minha vó que prendada. Como ela adorava encher a boca para falar que tal pessoa era prendada, porque sabia bordar, tricotar, costurar. E faz algum tempo que tenho visto o quanto essas prendas antigas tem se renovado de formas mais divertidas e criativas de fazer trabalhos manuais. Aqui em NY não tem loja mais prendada que a Purl, no Soho. Eles começaram com uma pequena loja na Sullivan St., vendendo linhas nas cores mais imagináveis e pacotinhos de retalhos para fazer patchwork. Depois expandiram para uma segunda lojinha na mesma rua dividindo a parte de linhas e tecidos e montaram uma grade de aulas e workshops. Recentemente eles mudaram de mala e cuia para a Broome St, num espaço que cabe tudo, linhas, materiais, tecidos, espaço para aulas e uma linha de produtos própria, tudo feito à mão obviamente. Eu sou apaixonada pelo lugar e adoro levar amigas que estão por aqui para conhecer e ver como dá para ser artesanal e cool.

Purl Soho
459 Broome St. (entre Greene e Mercer St)

À Mesa

O evento do NY with Kids foi um sucesso. Uma noite linda, local incrível, convidados legais e, modéstia à parte, a comida estava deliciosa. O ambiente era uma townhouse super antiga com móveis super modernos, então o cardápio teve essa mesma pegada, sabores que todo mundo gosta, mas com apresentação clean. Coloquei várias fotos lá no site da Brigadeiro Bakery, clica aqui

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Festa!


A querida Paula Dualibi no NY with Kids, vai fazer um evento muito legal no dia 07 de outubro. Tudo começou com os almoços informais (e super disputados) que ela organizava para as leitoras do seu blog aqui em NY. Só que os almoços foram crescendo, um dia 10, outro dia 15 e depois trinta e tantas pessoas. Por isso ela decidiu dar uma organizada no agito e fazer tudo super profissional. Alugou um espaço muito bacana no Upper West Side, convidou uma consultora de educação para falar sobre escolas em Manhattan (a maioria das seguidoras do blog são mães), me escalou para preparar os quitutes (ebaaaaa!), providenciou os drinks e agora circo está armado. Dia 07 de outubro das 6 às 9pm. Daqueles finais de dias deliciosos, bem com cara de encontro com suas melhores amigas.

Os convites já estão a venda no site dela, quem tiver interesse, tem que correr pois como o espaço não é muito grande, o número de pessoas é limitado. Taí uma grande chance para além de ter um final de tarde super agradável, encontrar e conhecer pessoas que moram aqui em Nova York também.

domingo, 12 de setembro de 2010

Raquete

Tudo bem que essa dica pode soar um pouco atrasada, mas no fundo eu estou dando ela para aqueles adiantados que programam suas viagens com muitos meses de antecedência, e daí sim, ela vai ter muita serventia. Caso venha para NY no início de setembro, um dos programas mais legais é assistir um jogo de tênis do U.S. Open. Falo isso na voz da torcedora que nem era tão fã do esporte assim. Até o ano passado, quando fui assistir a final feminina e mais ainda esse ano, depois de assistir as duas semifinais masculinas. A que classificou Rafael Nadal e a que desclassificou o Federer. E eu que achava que toda pompa e circunstância do esporte escondia uma monotonia profunda entre bolinha pra lá e bolinha pra cá. Engano puro. Quanta emoção. E quanta elegância. Além disso gente bonita, lugar super legal, lojinhas bacaninhas para você se divertir entre os jogos, quer mais o quê? Mesmo que não seja jogo de final, o passeio vale a pena. Para acompanhar informações do próximo torneio, acesse o site deles www.usopen.org. E como a final é amanhã: Vai Rafa!

Click


Caminhando pelo Soho encontrei essa recém inaugurada galeria de fotografias. A Yellow Korner é francesa e se instalou por aqui há pouco mais de 1 mês. A proposta deles é vender fotografia de arte (edições limitadas, enquadradas e seriadas) a preços super acessíveis (començando em $ 109, já com moldura). Tem muita coisa legal. A primeira vez que eu fui lá, me encantei com o trabalho desse fotografo japonês, Kusakabe Kimbei, ele trabalhou com fotografia desde 1880 e as cores das suas imagens são incríveis, olha algumas das obras. Pra quem vai à Paris, fica a dica também, já que eles tem algumas lojas por lá.

Yellow Korner
100 Wooster St.
Soho

Apareceu a margarida!

Finalmente to aqui de volta! Muito cara de pau com uma lista imensa de possíveis desculpas. Mas vou  pular todas e ir direto a mais honesta. Eu estava ocupada. Não vim porque não queria que o blog me deixasse dormir mais tarde que eu tenho dormido já que eu apareço aqui só para me divertir. Desculpem deixar essa pizza na cara de vocês, teve gente que nunca vai tentar ir no Motorino só de birra. Culpa minha! As boas notícias é que o verão tá quase acabando e teve muita coisa nova que eu descobri na época do ano mais gostosa de NY. A outra boa notícia é que a Brigadeiro Bakery está indo muito bem, mais clientes e pedidos a cada dia, me sinto mais animada com essa cidade do que nunca. Como diria Frank Sinatra "If you can make it there you can make it anywhere" . Dá pra ser mais inspirador? Então chega de papo furado que eu quero mais é escrever o que nos interessa. Bem vindos de volta!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Religião

Da lista entre as casas que disputam a o título de melhor pizza da cidade, o Motorino é de longe a mais descolada. E no meu paladar, divide o primeiro lugar com a Co. que eu já falei aqui. A massa é fina com a borda bem rústica. Os recheios mais tradicionais e saborosos possíveis, muitos alhos,parmas, mozzarelas de primeira, muito manjericão e um molho de tomate impecável. O lugar é pequeno, mas super gostosinho. Perfeito para aquela religiosa pizza do domingo à noite. 

Motorino East Village
349 East 12th street
212 777 2644

Cobertura


Como já não faltam apps gourmets para o Iphone, uma empresa japonesa lançou essa capa de silicone para proteger o aparelho dos amantes da boa mesa. Ela é feita de silicone e imita alguns pratos, como a macarronada da sua avó, na foto. Tem também versão sushi, bacon com ovos. Achei meio eca, colocar uma macarronada no ouvido, mas engraçado é, vai...

A venda nesse site.

Direitos

Lendo um livro que foi escrito por uma garçonete que trabalhou num dos melhores restaurantes de NY, achei essa Declaração dos Direitos do Comensal, que pelo que ela conta, vigora como uma regra geral entre os restaurantes da cidade. Olha que interessante.

DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO COMENSAL

1. Direito a ter sua reserva respeitada.
2. Direito a água (da torneira, mas filtrada).
3. Direito a comida que você pediu, na temperatura pretendida pelo chef.
4. Direito a um banheiro limpo que funcione perfeitamente.
5. Direito a talheres, copos, louça, toalha e guardanapos limpos.
6. Direito a luz suficiente para leitura do menu.
7. Direito a ouvir seus companheiros falarem.
8. Direito a ser servido até o horário de fechamento divulgado pelo restaurante.
9. Direito a permanecer na mesa o tempo que desejar.
10. Direito a sal e pimenta.

Acho que das mais violadas certamente está a número 9 já que a pressão para que você libere a mesa para os próximos comensais chega e ser algumas vezes mal educada. Mas agora que a gente sabe os nossos direitos, boca no trombone garotada! ahaha... (mas com elegância, por favor!)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Papel Manteiga

Correria maluca essa semana, mas não queria deixar de postar. Ando com um monte de restaurantes novos para falar a respeito, mas gosto de escrever com calma então hoje a conversa é curta e sobre nada daqui de NY. Quero falar de um livrinho (pq ele é pequeno mesmo) que comprei enquanto estava aí no Brasil e terminei de ler na semana passada. Chama-se Papel Manteiga para embrulhar segredos, acho que é o livro mais doce que já li até agora. São cartas de uma aprendiz a chef de cozinha para sua suposta bisavó. Entre cada carta, receitas que tem a ver com o contexto da história e escritas numa linguagem simples, bem mão na massa. As cartas são deliciosas de ler e nos trasportam para essa ilha secreta onde a narradora está passando por um duro estágio e algumas experiências interessantes. O texto é de Cristiane Lisboa e as receitas foram elaboradas pela criadora do site Mixirica. Eu sempre acho livros que misturam ficção e comida (meus favoritos) por aqui, mas fiquei muito feliz em achar um tão bem escrito na minha língua nativa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Caixa

Semana passada eu descobri a Pink Olive, uma dessas lojas que a gente entra e tem vontade de comprar tudo de tão lindo que é. Tem roupas femininas, infantis, coisas de casa e cozinha, imagina se eu não enlouqueci. Olha essa caixa para guardar receitas que amor! pena que é meio carinha ($132), mas como admirar não custa nada, fica a dica.
Pink Olive
439E 9th street (entre 1st e ave A)
212 780 0036

sábado, 24 de julho de 2010

Sauna

O departamento de metereologia nacional emitiu hoje um alerta para a região de NYC por conta da altíssima temperatura e umidade que combinadas são risco para a saúde. A ordem é: se proteja do sol e se refresque com muitos líquidos. Aí eu fiquei pensando em coisas agradáveis para tornar esses dias extremos de verão bem mais aprazíveis.

- FUJA DO METRO, quem já passou um verão por aqui sabe a sauna que os caminhos subterrâneos se transformam nessa temporada. No inverno elas são o abrigo quentinho, mas no verão, é o verdadeiro efeito estufa, uma meleca geral. Se você está a passeio, o ar condicionado do taxi é uma melhor pedida.



- SOMBRA E ÁGUA FRESCA, andar por bairros super arborizados como o West Village ajuda bastante, principalmente se você pode parar algumas vezes parar tomar água ou um Taglio al Limone no Saint Ambroeus, uma bola de sorbet de limão que é servida afogada em pró seco. Mais refrescante impossível.

- VAMOS A LA PLAYA, passar o dia em praias próximas da cidade, como Long Beach. A praia fica a 1h de trem de NYC e é uma ótima opção para um bate-volta não programado.
- AC, é a maneira preguiçosa de falr, air conditioner. Caso você tenha que ir às compras, tire proveito do ar refrigerado das grandes lojas como Bloomingdales, Sak's ou do Time Warner Center. Se no inverno elas são o abrigo do frio, no verão é a mesma coisa para fugir do bafo das ruas.

- JAMBA, os smoothies do Jamba Juice são a base de frutas servidos em temperatura de sorvete. É uma ótima maneira para se manter resfrescado e hidratado.

- PICOLÉ, os popcicles estão na moda por aqui. Os mais gostosos são do People Pops no Chelsea Market e o Popbar no West Village.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bairrista


Andando por Manhattan hoje, dei de cara com um anúncio dessa edição limitada da vodca mais conhecida do mundo. A Absolut Brooklyn foi desenvolvida em parceria com o cineasta Spike Lee, crescido no bairro, ele foi convidado para desenvolver a embalagem e criar um filme publicitário. O sabor é maça com gengibre. O mais legal é que nem existe uma Absolut Manhattan ainda. Brooklin é muito mais cool. : )

terça-feira, 20 de julho de 2010

Festa

Post nada a ver com comida, mas é porque volta e meia tem gente que me pergunta onde comprar roupa de festas aqui em NY. Fui com uma prima querida a semana passada na loja nova da J.Crew na Madison que só tem a linha de festa da marca. Vale muito a pena. Os vestidos, saias e calças sociais são lindas de morrer, super femininas e estilosas. Os sapatos, bolsas e acessórios seguem a linha muitos  paetês, brilhos, pérolas mas de forma despojada. Os preços são bem bons. Como a prima e eu somos noivas a gente deu uma espiada no andar de baixo (bridal) que é só com hora marcada mas vale muito a pena, os vestidos são super leves e românticos. Fica a dica.

J. Crew Collection
1035 Madison Ave
212 249 3869 (para marcar hora)

EAT PRAY LOVE


To contando os dias para a estréia do filme da Julia Roberts, inspirado no livro EAT PRAY LOVE. Eu li o livro e para ser honesta, eu gostei, não ameeeei. Mas com a Julia no papel principal é difícil não ficar ótimo. Olha se pelo trailer não dá vontade de assistir agora.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Razão, a parte II

 
Como falei aqui há alguns dias, existe uma ótima razão para ir até o Ikea ou ao Fairway no bairro de Red Hook no Brooklyn. Ir até o Home/made e tomar o brunch mais caseiro de NYC. Pois bem, esse final de semana descobri uma segunda razão, ou para os caras de pau, uma bela desculpa mesmo: a torta de limão do Steve's Authentic Key Lime Pies. É essa portinhola da foto, e fica numa das docas abandonadas, no Pier 41. 


É a melhor torta de limão de todos os tempos, crosta de bolacha crocante e creme de gemas e limão com textura de seda. Azedinho doce para quem adora contrastes. Elem tem uma versão da torta no palito, o Swingle, coberta com chocolate amargo e refrigerada como sorvete. É um pecado. Vale a pena ir a pé só para compensar as calorias. 
Fiquei com vontade de comprar vários picolés e servir de sobremesa num jantarzinho, imagina o sucesso. Descobri que as tortas do Steve's estão no cardápio do Peter Luger e eles entregam em Manhattan. 

204 Van Dyke
718 858 5333

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cabra


Semana passada eu fiz uma salada de queijo de cabra assado que eu tirei do livro Alice Waters and Chez Panisse. No livro, entre cada passagem da vida do restaurante, um dos mais revolucionários da gastronomia americana(senão o mais), ela descreve receitas que marcaram os cardápios, e essa salada é uma delas. Alice é o simbolo da gastronomia orgânica e sustentável, muito antes dessas palavras se espalharem por aí. Tudo que ela faz é simples, fresco e leva pouquíssimo cozimento. Só o necessário para realçar o sabor dos ingredientes.

100 g de queijo de cabra
1/2 pão amanhecido passado no processador(quanto mais gostoso o pão, melhor)
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
ervas frescas (as que você tiver)
sal e pimenta do reino moída
folhas verdes

Corte o queijo de cabra e molde no formato que você preferir. Faça uma marinada com o azeite, as ervas, o sal e a pimenta. Coloque os pedaços de queijo nessa marinada e leve a geladeira por 30 minutos. Lave as folhas verdes e arrume-as na saladeira. Na hora de servir, passe os pedaços de queijo marinados na farofa de pão e leve eu forno médio (180) por 3 minutos. Sirva o queijo por cima da salada e tempere com o resto da marinada.

PS. a foto linda, é do blog do David Leibovitz, um dos meus escritores favoritos de gastronomia e que trabalhou no Chez Panisse. Ele também é fã dessa salada.

Industrial

Tenho paixonite aguda por cozinhas com detalhes industriais levemente detonados e lindas de morrer. 

Cozinha da Meg Ryan em Martha's Vineyard (pobrezinha!). Mesa, cadeiras e luminárias industriais.

Portinha velha na ilha dessa cozinha, cadeira vintage e tijolo a vista. Quero tudo!


Azulejo branco de fábrica, relojão de parede e luminária de pêndulo. 


Mesa gasta. Cores lavadas. Muita claridade, sempre.

Calendário

De hoje, 12 de junho, até o dia 25 acontece a NYC Restaurant Week, a semana onde uma série de restaurantes oferecem menus especiais que custam $24.95 no almoço e $35 no jantar. Eu particularmente acho que os menus de almoço valem muito mais a pena. Os de jantar as vezes são legais, mas aí você chega no restaurante, o menu é meia boca e você escolhe outras coisa. Os $ 35 viram $90 num piscar de olhos e você mordeu a isca. De qualquer maneira, fica a dica, e alguns restaurantes bem legais da lista que valem um almoço de ótimo custo benefício.

Avoce - menu super italiano com uma pegada sofisticada. (Time Warner Center - Piso 3 e 41 Madison, esquina com a 26th street)

Brasserie Le Halles - o restaurante francês do chef Anthony Bourdain (411 Park ave. - entre 28th e 29th streets)

Dovetail - um dos melhores restaurantes do upper west. Comida contemporânea de comer de joelhos. (103W 77th street)

Megu - um dos melhores japas de NYC (62 Thomas Street, Tribeca)

Rouge Tomate - para aquele almoço chiquezinho na região da quinta avenida (10E 60th street - entre 5th e madison)

E a maioria dos restaurantes dos top empreendedores/chefs da cidade: Daniel Boulud, Jean George Vongerichten e Danny Mayer.

Para a lista inteira, clique aqui.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Boas novas

Olha que fofura que ficou o logo da minha padaria. Wuhuuuu...  brigadeiros a mil! Foi trabalho do Fernando, um amigo que eu quase eu não gosto e que nem é tão competente assim. Ele tem um trabalho em nanquim que é dos mais bonitos que eu já ví. Aliás, obras dele estão indo para o Acervo Aberto em SP no próximo mês, vale muito conferir. 
E para quem ainda não sabe, eu também já coloquei um site/blog no ar até o oficial ficar pronto. Clica aqui. Os pedidos andam de vento em popa, pode espalhar as boas novas por aí! 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Lá em casa

Poucos lugares em NYC são tão aconchegantes como o restaurante Home/Made no bairro de Red Hook no Brooklyn. Tudo bem que é uma pequena viagem saindo de Manhattan até lá e o ponto de referência mais próximo é o Ikea, mas então pronto, está aí a sua desculpa para ir até lá. Você pega o Watertaxi de graça, faz um passeio lindo pelo rio Hudson, vai até o delicioso restaurante e na volta passa no Ikea e compra umas tranqueirinhas para disfarçar o golpe no barco de volta. Garanto que o dia vai ser muito legal, porque o restaurante em si já vale muito a pena. No dia que o descobri, foi uma coisa meio miragem no deserto. Muitos meses atrás, num dia de sol de rachar, para variar eu o o Marcelo andando em busca de algo impossível de encontrar ou explorando um bairro inóspito da Big Apple. A gente vê essa loja com mil castiçais lindos e flores do campo escandalosas na vitrine. Totalmente fora de contexto no árido bairro de Red Hook. Entramos. A loja, não era loja, era esse restaurante lindo e aconchegante como a casa dos meus sonhos.
A parada para água virou uma limonada caseira com pedaços de pêssegos perfumados e flutuantes e que depois de transformou num brunch fora de hora com os ovos mais deliciosos e frescos da história. Ovos de galinhas ali da redondeza, tão amarelos como pintinhos de granja. Ora acompanhados de salmão defumado, dill e queijo de cabra. Ora acompanhados de queijo fontina, tomates assados e rúcula. Ao lado de uma torrada de pão da casa com castanhas e batatas provençais, naquele ponto que só um cozinheiro bastante paciente consegue chegar: batatas douradas, alho caramelizado, alecrim na medida. E só para aumentar a baixaria tem que pedir a linguiça caseira de frango com maçã, e entender porque o gosto sem graça do frango tem salvação nessa terra. Todas as vezes que eu fui lá, não me sobrou espaço para a sobremesa apesar de eu sempre namorar as tortas caseiras de maçã com nozes que ficam a mostra num canto da cozinha. Se alguém se arriscar, me conta. Talvez um dia eu vá só para provar as sobremesas.

No bairro de Red Hook estão começando a surgir vários restaurantes e lojas legais. Vou preparar um post sobre isso.

Home/Made
293 Van Brunt St. (entre Pioneer e King)
347 223 4135

Seu lugar a mesa

Uma amiga me enviou um email pedindo endereços aqui na cidade onde ela pode comprar jogos americanos, conhecidos aqui como placemats. Aqui vai uma seleção de onde achar modelos para todos os gostos e bolsos.
CB2 - essa é a segunda linha da Crate and Barrel (+jovem e mais barata). Os jogos americanos deles são bem mais moderninhos e alguns, como esse da foto, feitos de materiais reciclados e ecologicamente corretos. 


Crate and Barrel - a mãe da CB2 oferece a maior variedade de estilos e todos de ótima qualidade. Tenho vários e lavo na máquina como a praticidade daqui exige e eles duram bastante. Para quem gosta de combinar tudo, eles têm milhares de opções de guardanapos coloridos e estampas lindas.
Williams Sonoma - a loja desejo de toda dona de casa americana tem uma linha super clássica e linda de morrer. É a mais cara de todas e por ser feita de materiais mais bacaninhas como linho e algodão exige extra cuidado no dia-dia. Mas vale muito ter alguns para jantares caprichados e elegantes. 


Pier 1 Imports - numa linha da feira ao baile, a Pier 1 é a feira. Incrivelmente barato e como toda feira, você tem que fazer uma seleção do que está comprando para não escorregar na cafonice, mas sempre tem ótimos achados e o preço é tão baixo que vale o risco de entrar na loja. Esse da foto é feito daquele material de sacola de feira, super prático e alegre para o dia a dia. O preço? $ 2.40. 
 
Anthropologie - claro que minha loja favorita no universo não ia ficar de fora da lista. Eles tem uma linha super colorida e com essa carinha de patchwork, uma fofura. O preço é médio, em torno de $18 cada um, mas vale sempre correr no fundo das lojas e dar uma espiada no saldo que sempre tem alguns das coleções passadas pela metade do preço.

endereços em manhattan:
CB2 - 451 Broadway (soho)
Crate and Barrel - 611 Broadway (soho) e 650 Madison (upper east)
Williams Sonoma - 10 Colombus Circle (midtown west), 121 east 59th st.(midtown east) e 110 7th ave (chelsea)
Pier 1 - 71 Fifth ave (union square) e 1550 Third ave (upper east)
Anthropologie - 375 west broadway (soho), 50 Rockefeller Plaza (midtown), 85 Fifth ave (union square) e 401W 15th st. (chelsea market) 




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Biscoito


a dona da festa e os cookies antes do forno
Uma das razões da minha ida ao Brasil foi o aniversário de 1 ano da minha sobrinha, a Laura. Como ela é um docinho de côco e a tia cozinheira dela está sempre longe, resolvi fazer alguma coisa para fazer a festa ficar mais especial. Peguei uma receita bem americana de cookies de baunilha e assei em formatos diferentes. No dia da festa, fizemos uma mesa para crianças com os cookies, glâces e confeitos coloridos onde elas escolhiam os formatos de cookies e decoravam. Foi muuuuuito legal. A criançada bem novinha, até uns 5 anos, ficou super interessada, até os meninos (para a minha surpresa), pequeninos mestre cucas! E como era tudo feito de açúcar todo mundo pode se lambusar sem preocupação. Óbvio que eu virei a tia do biscoito. Olha que fofura! 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Guacamole




Hoje eu almoçei na casa da minha madrinha aqui em Bauru. Ela mora numa fazenda deliciosa e produz avocado, essa espécie da mesma família do abacate, mas menorzinha e muito mais saborosa e saudável que a versâo comum consumida por aqui. Contei para ela que depois que me mudei para NY, eu comecei a consumir muito avocado, que é bem popular lá. Coloco em saladas, no sanduíche, e nâo me canso de fazer guacamole, a pasta da fruta temperada de origem mexicana que é viciante. Segue a minha receita para vocês.

GUACAMOLE
2 avocados maduros (se estiver verde não fica bom)
1 tomate médio picado em cubos
1/4 cebola média picada em cubos pequenos
suco de 1/2 limão
1 col de sopa de azeite
2 colheres de sopa de coentro picado (caso vc não goste de coentro, substitua-o por 1/2 col. sobremesa de cominho em pó
sal e pimenta do reino a gosto

Num bowl, misture o tomate a cebola, o suco do limão e o azeite. Adicione o avocado sem casca e sem semente e misture mais. O avocado maduro ira se desmanchar dando uma consistência de pasta. Tempere com o coentro, sal e pimenta do reino.
Ótimo para servir com biscoito de milho (tipo doritos) ou qualquer outro tipo de torrada.