quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Foto da semana: APERITIVO DE HALLOWEEN


Que medo desse esqueleto de presunto...  ótima idéia para uma mesa de Halloween que acontece nessa sexta feira. 

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Passou do ponto...


O Chicago Tribune preparou uma lista das 10 piores tendências gastronômicas da década. Eu acho que nem todas são necessariamente ruins, mas tem umas modinhas que merecidamente ganharam sua posição na lista do jornal. Vale conferir:
10. Flor de cebola (como a do outback) - é cafona mas é gostoso
9. Gastronomia Molecular - o problema não é ela em sim, e quem acha que sabe fazer mas não sabe, e cobra por isso
8. Pratos a U$40 - se referindo aos restaurantes de bairro que super faturam pratos simples 
7. Mesa comunitária - alguém já fez amigo dividindo a mesma mesa? prefiro uma só para mim
6. Sanduíches extralarge - abaixo aos Whopper Dopper Extra Double Big !
5. Críticas virtuais - aquelas que qualquer pessoa pode fazer, sem muitos critérios.
4. Espuma - ahaha...  é a palavra mais besta da gastronomia atual
3. Cardápio-livro - quando o restaurante escreve até o nome da cabra da qual foi extraída o leite para fazer o queijo que está dentro do ser ravioli. Para que tanto? Menos sempre foi mais.
2.Celebrities Chefs - aí, que preguiça 
1.Desconstruir - é a palavra do momento. Nada contra a técnica quando o resultado final é realmente uma surpresa aos sentidos

Um novo membro na família


Apresento-lhes Oswald, o novo habitante da minha lareira, figura muito simpática concebida pelas mãos de artesão do meu namorado. Tudo na animação do Halloween que acontece na semana que vem, no dia 31 de outubro. Estava me preparando para usar os miolos de Oswald e fazer uma pela torta de abóbora mas ele é um cabeça de vento, quase sem nada dentro. Acabei me interessando pelo assunto e achei até um concurso anual de escultura de abóboras. Olha cada maluquice: http://agoodson.com/pumpkin/ 

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Foto da semana: VAI ENCARAR?


Pot Roasted Pig's Head (cabeça de porco assada) 
com espinafres refogados. Créditos da foto, clique aqui
Prato assinatura do recém inaugurado The Breslin, dos mesmos donos dos consagrados The Spotted Pig e The John Dory que fica no bacaninha Ace Hotel . Eles não fazem reservas e as críticas de quem já passou por lá são as melhores. Pede uma boa cerveja e espera a sua vez. 


The Breslin
20 w. 29th Street (esquina com Broadway)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Você merece


Lá fora faz 10 graus e o céu está limpo. Um daqueles dias lindos do outono. Perfeito para usar um casaco quentinho, vestir suas botas prediletas, um cachecol colorido e sair para passear. Depois de algumas horas de caminhada, um chocolate quente para se aquecer e reabastecer de boas energias. E não dá para parar em qualquer cafeteria ou Starbucks, um dia especial como esse merece o melhor chocolate quente da cidade. Você também merece. E ele está alí no Amy's Bread, só pedir pelo Hot Chocolate in a bowl. Croissants ou muffins também são bem vindos. Mas o chocolate quente sozinho é suficiente para adoçar seu dia. O chocolate é intenso, cremoso, denso nem de mais nem de menos. Um tijolinho do marshmallow mais caseiro que você já provou bóia enquanto se derrete no chocolate quentinho. Os apressados podem desmontá-lo  e explorar com a colher. É uma sobremesa. O Amy's Bread tem três endereços, cruze os dedos para que um deles esteja no seu caminho.


Amy's Bread
Hell's Kitchen - 872 ninth avenue (entre 46th e 47th streets)
West Village - 250 bleecker street (esquina com Leroy St)
Chelsea Market - 75 ninth avenue (dentro do mercado) 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cachorro quente de gente chic

A costa nordeste dos EUA, conhecida como New England, é responsável pela maior parte produção e comercialização de frutos do mar no território americano. Pelo principal porto da região, o de Boston, são transportados milhares lagostas, ostras e camarões, fazendo que esse tipo de ingrediente tenha uma presença maciça nos cardápios dos restaurantes locais. E o melhor, por estarem ali na fonte, os preços são os mais razoáveis. Estando por ali, tem que aproveitar para comer lagosta sem pagar preço de lagosta. 



Existe um tal de Lobster Roll que está no cardápio de, basicamente, todos os restaurantes da cidade. O Lobster Roll está para Boston como o Hot Dog está para NY. E sabe que eles até que são bem parecidos. O mesmo pão, mesmos acompanhamentos. Come-se com batata frita, catchup e coleslaw (aquela salada de repolho ralado com maionese). Mas é no recheio que mora toda a diferença. E como o povo da Nova Inglaterra é um chique só, o sanduíche, como no nome já diz, não poderia ter um recheio mais nobre que pedaços generosos e tenros de lagosta cozida no vapor com um molho de maionese e um toque de salsão. Como um salpicão, só que de lagosta. A proposta pode soar esquisita, principalmente pelo pão de leite que parece não combinar. Mas depois que provei passei a viagem a base de lobster roll. Ele é leve, fresco, saboroso. Melhor ainda se acompanharem uma rodada de ostras para abrir o apetite, outra pedida sem erro alí na região. 


Para se comer ótimos Lobster Roll e Ostras em Boston:
B&G Oyters - restaurante da chef mais premiada de Boston, Barbara Lynch. O restaurante é pequeno e super descolado, a cozinha aberta invade o restaurante e dá um charme ao lugar. (550 Tremont Street - 617 423 0550)
Union Oyster House - é o restaurante mais antigo dos EUA, fica no bairro histórico (41 Union Street - 617 227 2750)
Neptune Oyster - ele e o B&G são os mais tops da cidade, mas não são super caros. As 16 cadeiras no Oyster bar são as mais disputadas da cidade, melhor reservar. O ambiente é super agradável. (63 Salem Street - 617 742 3474)
Legal Sea Foods - é uma rede local com serviço padrão e preços bem acessíveis, para quem está com criança é a melhor pedida (vários endereços, clique aqui)


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mil Folhas


          Descobri um dia desses um oásis no Upper East Side. Uma livraria só de livros de gastronomia, a Kitchen, Arts and Letters. Gente, é um paraíso... qualquer tema associado à cozinha merece uma estante, por exemplo, história da gastronomia, nutrição, administração de restaurante e obviamente milhares de livros de técnicas, receitas, restaurantes. A livraria é super procurada por chefs em busca de pesquisas para suas criações e os donos são conhecidos por vasculhar o mercado atrás de livros para atender os clientes. Inclusive no porão da loja há uma coleção de livros raros e fora de catálogo que ele não vendem nem por milhões, mas se você quiser dar uma olhada e tomar notas eles deixam numa boa, contanto que o livro não passe da porta para fora. 
          Nem preciso falar que o dono, Nach Waxman, que está a frente do negócio a mais de 30 anos, é uma biblioteca ambulante, uma fonte de cultura gastronômica e histórias inesgotáveis. Tem que arriscar um dedinho de proza mesmo que seu inglês não seja dos melhores, ele é a atenção em pessoa.


Kitchen, Arts and Letters
1435 Lexington Ave (entre 93rd e 94th streets)
212 876 5550 



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Eating by the card - SUSHI YASUDA



           Confesso que quando um amigo me falou do Sushi Yasuda eu não coloquei muita fé que o lugar seria tão bom, mas dada a empolgação que ele descreveu a comida e a quase mandatória indicação, eu achei melhor não desobedecer. Fiz logo uma reserva e lá fui eu. E que bom que a gente se engana nessa vida! Estava acostumada a achar que sushi alto nível em NY era só no Nobu. Para minha grata surpresa temos uma concorrência de peso. 
           A decoração do lugar até que é bem moderna, com muita madeira crua e linhas retas, mas serviço logo entrega, a casa é um lugar de tradições. Entre garçons e sushimans só japoneses de fabricação (e não da 25 de março!). Outro detalhe, o som do ambiente. Nada de músicas moderninhas, CDs de beachclubs ou hoteis boutique. Lá, as vozes dos clientes é que preenchem o silêncio e a brigada nem interfere, eles falam naquele freqüência de professor de Yoga. Uma paciência de oriental com os clientes. 
           Sobre a comida, não adianta tentar rebuscar muito a descrição, ela é simples. Ponto. Sushi para puritano nenhum botar defeito, executados com tanta perfeição que só provando para entender o patamar  de perfeição que estou me referindo. E o melhor, sem adereços. Não tem sushi com geléia, com abacaxi, com maionese, nem com granulado de chocolate...  é arroz, peixe e alga. Simples e essencial. 
           Agora você já desistiu de ir,  está parecendo lugar de gente chata. Juro que não é, e eu te conto porque. Lembra daquela frase que diz que a felicidade reside nas coisas mais simples? Traduz isso para o formato de um sushi e você vai entender porque uma ida ao Yasuda trará felicidade ao seu paladar. A variedade e o frescor dos peixes que eles oferecem vai dar ao seu paladar a chance de descobrir outros tantos sabores e texturas de peixes que você nem imaginava que existissem. Impecavelmente manuseados pelo atencioso sushiman que ora pincela shoyu, ora coloca 2 gotinhas de limão, sempre moderadamente para não encharcar o peixe e nem invadir a delicadeza de cada sabor. 
          A melhor opção é pedir um a um mesmo, fazendo um X na lista de peixes que a garçonete te entrega uma caneta. Como a maioria dos nomes é em japonês e não sou uma grande conhecedora de espécies, fui selecionando os nomes mais curiosos e me preparando para as surpresas. A lista possui uns 40 nomes, divididos pelos tipos de água e espécies, a maioria vinda do Japão. Só de salmão são seis tipos. Sugiro pedir uns três tipos para sentir as diferenças entre cada um. Por mais que você não entenda de espécies, a experiência de texturas, sabores e frescor já vale a pedida. O ideal é pedir uma mesa na bancada do sushiman quando for fazer a reserva, e garantir atenção especial desses artesãos da gastronomia japonesa, que vão adorar te ensinar a comer cada peixe da maneira correta, e de preferência, com as mãos.
         Talvez vocês podem não estar dando muito crédito para esse restaurante assim como eu fiz da primeira vez que me falaram sobre ele, mas como quem não arrisca não petisca, e quem avisa amigo é, eu aconselho que você dê uma chance. Uma boa surpresa estará a caminho.


Sushi Yasuda
204 E 43rd Street
212 972 1001

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O pecado mora longe

Fui passar o feriado em Boston. A cidade é um charme só e por isso merece um post detalhado e exclusivo que farei durante essa semana. Por hora, deixo vocês com um delicioso achado nas minhas andanças pela mais histórica das cidades americanas. Trate-se da Hotel Chocolat uma chocolateria inglesa, que, graças a Santa Balança, só possui uma loja aqui nos EUA e esta fica fora dos meus horizontes. 


Há tempos não provava um chocolate artesanal que me causava tanto deleite. Tenro, cremoso, macio.  É uma perdição. A Hotel Chocolat planta seu próprio cacau e processa as sementes para produzir o chocolate. Coisa rara hoje em dia. As barras de chocolate que são a assinatura da casa tem essa cara horrososa da foto. Dá vontade de comprar todas. E as embalagens também são muito legais. 




Olha esse Dipping Adventures, uma releitura mais agressiva do fondue de chocolate. É só colocar os potinhos de chocolate no microondas e se deleitar com os pedaços de cookies, caramelos, trufas e marshmellows que acompanham o kit. É muito do mal!


Está de malas prontas para Boston? passa lá em então. Na Inglaterra eles são um sucesso e têm umas 20 lojas espalhadas pelo país. 


Hotel Chocolat
141 Newbury Street
Boston MA


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Namorico

Eu gosto de escolher os restaurantes que vou me aventurar com um pouco de antecedência, assim dá tempo de dar uma pesquisada, olhar o cardápio, ler ou escutar comentários de quem já foi. Isso cria uma expectativa boa, uma espécie de paquera com o lugar. Vou dividir com vocês meus atuais pretendentes, quem sabe se você está vindo para cá e quer se arriscar. Todos estão super bem falados nas críticas. Alguns amigos foram e também deram o aval.

THE STANDART GRILL
o que: é o restaurante do recém inaugurado e descolado Standart Hotel, no coração do Meatpacking District, fica embaixo do High Line Park, o novo parque suspenso que foi construído numa linha de trem desativada.
porque: Virou point. O happy hour é dos mais disputados pelos novaiorquinos e o cardápio, tipicamente americano, é super variado e acessível.
para pedir: saladas, presuntos ibéricos, burguers e pratos grelhados de carnes, aves e frutos do mar (vá no polvo). Uma pedida imperdível é a sopa fria de amêndoas brancas, só li elogios.
onde:    846 Washigton Street (esquina com a 13rd street) - tel 212 645 4100

THE MINETTA TAVERN
o que: é a nova casa do dono do Balthazar e Pastis, mas esse foi criado para ser o filet mignon entre as casas do grupo, parece que está conseguindo.
porque: acho que quando o mais renomado crítico da cidade (me refiro ao Frank Bruni do NY Times) diz que é a casa serve o melhor steak da cidade, deve haver algum crédito
para pedir: Cotê du bouef com batatas Anna, ou qualquer outro prato do cardápio

onde: no agradável Greenwich Vilage. 113 MacDougal Street - tel 212 475 3850


DBGB Kitchen & Bar
o que: novo restaurante do estrelado chef Daniel Boulud. Inaugurado na Bowery, rua do Lower East Side, o bairro underground de NY.
porque: é a chance de provar o cardápio do chef que acabou de conquistar sua terceira estrela no Guia Michelin (Daniel Restaurant) sem gastar a mesma fábula. O ambiente é moderninho e com ares industriais.
para pedir: Hamburger ou cachorro quente, sendo que as 14 opções de salsichas são produzidas ali mesmo, artesanalmente.
onde: 299, Bowery (entre Houston e 1st street) - tel 212 933 5300

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

McMonalisa





         Em comemoração aos 30 anos do Mc Donalds na França, a maior rede mundial de fast-food planeja abrir, no próximo mês, um novo restaurante na entrada de um dos principais ícones culturais de Paris: o museu do Louvre.
         A informação é do jornal inglês Telegraph e chocou a maioria dos franceses que não querem ver sua história de alta gastronomia associada com o truculento e insalubre estilo de vida americano. Tudo bem que parte disso tem a ver com a vaidade francesa e a longa rixa contra os americanos, agora um fato que me surpreendeu na matéria é que a França é o segundo maior consumidor mundial de hamburgeres da rede, perdendo apenas para o próprio EUA. 
        Tudo bem que eu não sou a favor do Ronald McDonald disputar atenção com a Monalisa, mas depois de saber desse apetite voraz por BigMacs estou achando esses franceses um pouco esquisitos.

O Mapa da Mina

Sabem qual tem sido o prato mais falado aqui nos EUA em tempos de crise? Nada de hamburgeres, steaks ou costelas de porco, a vez agora é da redonda. Sim, a pizza virou o símbolo do momento atual, ou melhor, da nova postura americana em relação ao consumo: democrática, acessível e honestamente saborosa. Grandes chefs como Jean Georges Vongerichten (Mercer Kitchen, Jean Georges e Spice Market) e Stefen Star(Buddakan e Marimoto) trataram de garantir suas fatias abrindo suas próprias pizzarias, e se unindo a nova onda de pizzarias que invadiu a cidade esse ano e fomentou a questão que nunca deixa a mesa: qual é a melhor fatia da cidade?
Entre as novas, as mais cotadas são a Motorino e Una Pizza Napoletana. Entre as tradicionais, as aclamadas Grimaldi's, Patsy's e Di Fara. Se você está afim de descobrir qual é a sua predileta o NY Times desenhou o mapa atualizado das melhores pizzarias, com endereços, preços e críticas. Ficou interessado? clique no mapa abaixo para conhecer.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um sorvete para chamar de seu


Essa é a proposta da Perfect Flavor, um site onde você cria o seu próprio sorvete. As opções começam pela base, que é o que vai dar a consistência do sorvete, como mousse, sorbet, iogurte, creme inglês (para um sorvete bem cremoso). Depois você escolhe o sabor predileto, e por fim, os extras, chocolates, marshmellows, castanhas, crocantes, cookies e montes de especiarias.

Eu já criei o meu sabor, o Mari's Heaven. Vai mousse de baunilha, pedaços de chocolate, pistaches e caramelo. As receitas ficam armazenadas, como sugestão de idéias para quem quiser comprar. Entrega expressa para não derreter. Tudo bem que é só dentro dos EUA, mas imagina que legal ter sua criação espalhada por aí.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Delícia de olhar

Hoje é o primeiro dia numa rigorosa dieta então vocês podem implorar de joelhos, mas eu não falo de comida hoje. Até comecei a escrever sobre a Russ and Daughters um mercado russo que vende o melhor salmão defumado de NY, mas parei antes que eu começasse a imaginar aquele salmão rosadinho e fatiado, com um cream cheese e cebolinha dentro de um bagel fresquinho. Tá vendo o que acontece... Pronto. Parei.

Vamos falar de coisas bonitas e agradáveis que enchem a nossa casa de estilo e charme: as lojas de decoração. Ou melhor, de uma das minhas prediletas, a Anthropologie. A loja mais fofolucha dos Estados Unidos, é, ela não é um luxo apenas dos nova-iorquinos, a maioria das grandes cidade daqui tem. Aqui em Manhatan são três. Uma mais linda que a outra, cheia de objetos, livros, tapetes, roupas, acessórios, cama, mesa e banho, velas no melhor estilo girlie de ser. Uma loucura!

loja com cara de casa

muitas estampas

rústico e aconchegante

Três endereços em NY:
375, West Broadway (SOHO)
85, Fifth Avenue (esquina com a 16th street)
50, Rockefeller Center

Idas e Vindas

E a crise leva mais uma revista para o buraco. Depois do triste fechamento da revista Domino no início do ano, a Condé Nast, editora da Vogue, anunciou hoje o fechamento de mais três de suas publicações. Entre elas, a revista Gourmet, renomada publicação de gastronomia que fez história em seus 64 anos de existência. Os motivos, já imaginavéis: razões financeiras, perda de anunciantes. Uma pena!

E se de um lado a crise derruba alguns, ela faz prosperar aqueles que surgem com idéias adaptadas ao novo mercado que a crise formatou. Prova disso é o lançamento da revista online LONNY (de LONndres/New York). A primeira edição já está disponível para leitura no site http://www.lonnymag.com/. Como parte da equipe veio da extinta Domino, as idéias cheias de charme e truques simples para dar um up no ambiente dão o tom da revista. Devorei a edição nesse último final de semana e garanto que está linda. Para não está acostumado a ler na internet, sugiro selecionar o modo de tecla cheia (full sreen) no menu da revista. Uma vantagem da revista online é quem se interessar por um item ou anúncio, tem opção de clicar no objeto e já ir direto para o site ou loja que comercializa. Tudo num clique. Mais um sinal dos novos tempos.




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Conversa Afiada


Não precisa ser chef para saber a diferença de cozinhar com uma faca boa e outra mais ou menos. A faca de qualidade te poupa tempo, é mais segura, além de oferecer um resultado superior, ou seja, fatias mais finas, pedaços uniformes e por aí vai. A faca está para o cozinheiro assim como o pincel está para o artista. Pincel de cabeça bagunçada não proporcionará ao artista o efeito que ele procura. Com uma faca ruim é a mesma coisa.

Lembro de uma das primeiras aulas que tive na faculdade de Gastronomia, sobre como manusear a faca. Um detalhe chave que nunca esqueci: encontrar uma faca que encaixe bem na suas mãos e que tenha um peso equilibrado com a sua força, assim, enquanto ela estiver afiada e em bom estado, ela fará o trabalho que muitas vezes achamos que é nosso, mas que na verdade, é dela, o de cortar. Para descobrir se sua faca está adequada, basta se perguntar, cortar um tomate está fácil ou difícil? Sua resposta está aí.

Para encontrar uma boa faca o ideal mesmo é pesquisar. Existem fabricantes tops como Wusthof, Shun e Global, mas independente da marca, o que vale na hora da escolha é sua mão estar confortável com ela, assim, mão e faca trabalharão bem juntas. A diferença entre marcas renomadas e populares está relacionada a fatores como durabilidade, preço, qualidade do material e, principalmente, da lâmina. Se você não cozinha todos os dias, não precisa gastar uma fortuna numa faca, é só cuidar bem da que possui e ela proporcionará longos anos de trabalho. Caso queira investir, sugiro procurar lugares que entendam do assunto. Isso facilitará sua busca pela peça adequada.

O melhor lugar aqui em NY chama-se Korin e fica perto de Wall Street, é uma loja de orientais que oferece a maior variedade de facas que eu já vi, dos quatro cantos do planeta. O legal de ir até lá é que eles vão te mostrar umas vinte facas até achar aquela que é perfeita para suas mãos e suas necessidades, e ainda, você sairá da loja sabendo como cuidar bem dessa ferramenta tão preciosa.

Korin
57 Warren Street (entre a Broadway e Church Street)
212 587 7021

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Champanhe para não descer do salto


Esse é o resultado da parceria da champanheria francesa Piper Heidsieck com Christian Louboutin, uma safra especial que acompanha essa taça de vidro em forma de sapato, desenhada pelo estilista dos sapatos mais desejados de todos os tempos. Eles vêm numa caixa que recebeu o nome de Le Rituel, o ritual. O lançamento será em 26 de outubro, e quem quiser adquirir o seu, estará a venda na Colette, de Paris.